sábado, 6 de novembro de 2010

Mapas do local e dicas de como chegar

O cursinho é servido por diversas linhas de ônibus, que detalharemos abaixo
O ponto A é o local do cursinho, na Rua Elias Fausto, que liga a Av. 14 de Dezembro à Estrada Velha de SP



Como podem ver nos mapas acima, chegar ao Cursinho Uneafro não é tarefa difícil. Agora, daremos algumas dicas para facilitar o acesso de todos.

- Carro: pra quem vem do centro de Jundiaí, é simples chegar pela Av. 14 de Dezembro. Tem que passar em frente a Andreta e as outras concessionárias, e ficar atento no semáforo da nova ponte da 14 de Dezembro, que traz os carros da Estrada Velha para a 14 de Dezembro. Após este semáforo, o condutor vai fazer o retorno na pracinha que tem uma banca de jornal e subir a Rua Elias Fausto, que é a rua do Cursinho, em direção da Estrada Velha. O cursinho é na esquina da Rua Elias Fausto com a Estrada Velha, como podem ver nas fotos da postagem abaixo. Outro ponto de referência na Av. 14 de Dezembro é o restaurante de comida mineira Uai.

Outra alternativa, pra quem vem da Vila Arens, é vir pela Rua Brasil (que se transformará em Estrada Velha, mais a frente) e ficar atento após a rua que desce em direção à 14 de Dezembro. Permanecer na Estrada Velha, pois o Cursinho fica duas esquinas à frente.

Outro caminho é vir pelo Jardim Esplanada (Pombal), entrar na Estrada Velha, fazer o retorno para o sentido São Paulo e seguir as orientações acima.


- Ônibus: a principal alternativa é ir para o Terminal Vila Arens e pegar um destes ônibus: Santa Gertrudes ou Tijuco Preto. As duas linhas vem pela Rua Brasil e prosseguem na Estrada Velha, com um ponto junto ao Cursinho, como observam nas fotos abaixo. Na Rua Brasil, tem uma casa noturna chama "Via Brasil"; após este ponto de referência, tem que descer no 2º ponto de ônibus e já está no cursinho.

Outra alternativa é a linha 968 - Terminal Rami, que sai do Terminal Cecap, passa pelo Terminal Hortolândia e vem pela Av. 9 de Julho, passa em frente ao Hospital Sobam, segue pela Av. Samuel Martins, na Vila Progresso e no Jardim do Lago, passa por dentro do Jd. Esplanada (Pombal) e vai pra Av. 14 de Dezembro na rua da nova ponte sobre a avenida. O ônibus passa em frente ao Via Brasil também, mas entra a direita, rumo a 14 de Dezembro. A dica é descer no ponto no meio deste quarteirão e caminhas duas ruas em direção ao Cursinho.

Essa mesma linha 968, que agora é Terminal Cecap, sai do Terminal Rami e passa em frente a praça que faz o retorno da Av. 14 de Dezembro e sobe a Rua Elias Fausto, entrando na Estrada Velha, e para no ponto do Cursinho.

Estas são as opções para chegar no Cursinho. Junto aos mapas e às imagens abaixo, creio que não haverá maiores problemas para se chegar no local.




Imagens da sede do projeto

Vista do prédio principal, a partir da Rua Elias Fausto
Destaque para o grafite, que ocupa todo o muro externo da sede do projeto
Vista a partir da Av. Pirassununga (Estrada Velha), com o ponto de ônibus junto ao Cursinho, facilitando o acesso

Visão a partir do pátio para a escada de acesso à sala de aula
Lavabo entre os banheiros masculinos. Tem um igual entre os femininos
Um dos banheiros masculinos - são 2 banheiros masculinos e 2 femininos
Sala de aula grande e arejada, com ótima acústica e visão para todos
Sala de aula, que comporta até 60 alunos com conforto
Visão da sacada e do pátio, onde também ocorrem intervenções culturais
Visão da porta de entrada para a sala de aula

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Orientação Vocacional aos alunos

Em 2010, fomos procurado por dois alunos do 5º ano de Psicologia da Faculdade Anchieta, aqui de Jundiaí, que gostariam de fazer um estágio no projeto, realizando um trabalho de orientação vocacional com os alunos. A proposta foi aceita e ficamos muito satisfeitos com os resultados, assim como os alunos.

Conversamos com os estagiários, que serão psicólogos formados em 2011, e pelo menos um deles, o Djalma, já topou continuar com este trabalho junto aos alunos da turma de 2011.

Portanto, além das aulas com o conteúdo para o vestibular, nossos alunos contarão com esta orientação vocacional também, o que pode auxiliar na escolha da carreira e da faculdade que irão cursar.

Convênio com Faculdades Particulares - Chance de Bolsas de Estudo

A UNEafro-Brasil é um movimento combativo que traz como uma de suas tarefas a busca pelo acesso da população negra, classe trabalhadora e alunos da escola pública ao ensino superior. Além da luta política por Universidade Pública, gratuita, popular e de qualidade, elegemos como ação tática o fomento de parcerias com universidades filantrópicas e religiosas que, a partir de seu compromisso social, promovem a inserção desta população. Este é o caso da USF, UNIFAI, FEI, FIRP, FAINC, UMC, FAAT e FESB, faculdades com as quais a UNEafro detém convênio de bolsas de estudo.

Cada uma dessas instituições determina o número de bolsas que são cedidas à Uneafro e a sua forma de seleção, detalhada aos alunos do projeto conforme os processos seletivos vão se desenrolando.

Destacamos o convênio com três faculdades da nossa região: a Universidade São Francisco(USF), com unidades em Itatiba, Bragança Paulista, Campinas e São Paulo; FESB, de Bragança Paulista e a FAAT, de Atibaia. As demais instituições acima citadas se localizam em São Paulo e na Grande São Paulo, e caso um aluno de Jundiaí queria concorrer às bolsas destas instituições também, não há o menor problema.

Desde a chegada do projeto à Jundiaí, em 2005, nossos alunos já conquistaram mais de 100 bolsas de estudos dessas faculdades (bolsas que variam de 50% até 100%, ou seja, integral).

Se destaca também que uma de nossas alunas, logo no início do projeto, foi cursar Medicina em Cuba, por conta de uma parceria com este país.

Normas de Conduta do Projeto

O projeto também conta com um conjunto de regras de convivência, as suas normas de conduta, que devem ser observadas por todos, para que tenhamos um cotidiano tranquilo e respeitoso com todos.


Compromissos do Aluno do Curso Pré-Vestibular Comunitário Uneafro – Núcleo Florestan Fernandes / Jundiaí

O projeto busca alunos interessados em sua formação, tanto educacional como de cidadão consciente de seu papel transformador na sociedade em que estamos inseridos. Por isso, ao ingressar neste projeto, o aluno deve observar as seguintes regras de convivência para com os demais alunos, professores e coordenação:

- Não atrapalhar o momento em que o professor estiver explicando a matéria. Incomoda tanto o professor quanto os demais alunos interessados. Guarde as conversas paralelas para a hora do exercício ou momentos que não atrapalhem a aula.

- Se chegar atrasado, busque entrar na sala sem fazer muito barulho. E deixe para cumprimentar os colegas na hora do intervalo.

- É proibido falar ao celular dentro da sala de aula. Deixe-o desligado. Se precisar receber alguma ligação, deixe o aparelho no modo vibratório e saia da sala para atender sem incomodar os demais.

- Respeito com todos os professores, pois estes se dedicam ao projeto de maneira voluntária.

- Eventualmente, por motivos imprevistos, algum professor pode faltar à aula, e se espera que o aluno compreenda essas situações. Assim, se a aula que faltar o professor for a 1ª do dia, é recomendado que o aluno aguarde em sala, aproveitando para estudar com os colegas e fazer exercícios.

- A contrapartida direta do aluno para com o projeto é manter o pagamento da contribuição mensal em dia, para que a coordenação possa manter o projeto em pleno funcionamento.

- Fica estabelecido como prazo de pagamento até o 2° sábado do mês (ou seja, até o dia 14 de cada mês). Quando, por algum motivo, não houver aula no 2° sábado do mês, o aluno deve fazer um esforço para pagar a contribuição no 1° sábado. Se não for possível, que o faça até o 3° sábado, no máximo. Caso surja algum imprevisto e o aluno vá atrasar o pagamento, pede-se que o mesmo avise a coordenação.

- O aluno, ao ingressar no projeto, paga a matrícula, que é de valor de uma contribuição mensal, e começa a pagar a contribuição no mês seguinte, sendo que as mensalidades que estiverem para trás de sua entrada serão retiradas de seu carnê. Se o ingresso do aluno se der após o dia 25 de determinado mês, o mesmo só irá pagar a contribuição mensal 40 dias após a data de matrícula (exemplo: o aluno se matricula dia 27/03. Só pagará a contribuição mensal em 05/05).

- Como projeto social, se espera que o aluno também se envolva colaborando com a limpeza de todos os recintos e participando dos mutirões de limpeza e organização.

- A não observação destas regras por parte do aluno pode acarretar no convite para que este se retire do projeto.


Histórico do Projeto e Coordenação

O projeto nasceu em 2005, sob comando de um grupo liderado pelo Pe. Genival, da Paróquia São Roque, da Vila Progresso, aqui em Jundiaí. Naquele período, o projeto estava vinculado à Educafro, de São Paulo, e o nome do núcleo era Paróquia São Roque. As atividades e aulas se davam no salão da paróquia e na escolinha municipal do Jd. Esplanada (Pombal).

Minha história no projeto se inicia no meio de 2005, quando ainda estava na faculdade de história e comecei a dar aulas dessa disciplina para duas turmas da noite. No meio de 2006, alguns problemas acarretaram no afastamento do Pe. Genival da coordenação do projeto e eu acabei assumindo o seu lugar.

O projeto permaneceu na mesma escolinha até fins de 2008, quando mudamos para o espaço que até hoje ocupamos, na Vl. Mafalda. Nesse momento também ocorreu, do seio da Educafro, o nascimento da Uneafro, que mantinha algumas bases do antigo projeto e propunha várias novidades. Estas novidades nos fizeram aderir a Uneafro então.

As bases e ideiais permancem os mesmos, desde 2005: oferecer um curso preparatório para o vestibular para alunos da escola pública, com baixo custo, e oferecer a chance para que este público chegue ao ensino superior, seja através das universidades públicas, das bolsas do PROUNI ou das bolsas com as faculdades que mantemos convênio. E além disso, mostrar aos alunos e à comunidade a importância de lutarmos por uma sociedade onde todos tenham chance de crescer e desenvolver seus potenciais.

Quem foi Florestan Fernandes


Abaixo, transcrevo a biografia de Florestan Fernandes que encontrei na wikipedia. O motivo de termos escolhido batizar nosso núcleo com o nome deste importantes intenectual brasileiro é muito simples: Florestan Fernandes é um homem que veio de baixo e cresceu na vida através do estudo. Se formou sociólogo na USP e sempre se dedicou à defesa do ensino público de qualidade. Um dos focos de seus estudos são as relações sociais no Brasil, a condição do negro na sociedade, entender essas relações e propor formas de promover a justiça social no Brasil.


Florestan Fernandes (São Paulo, 22 de julho de 1920 — São Paulo, 10 de agosto de 1995) foi um sociólogo e político brasileiro. Foi duas vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores.

Em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-se em ciências sociais. Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, obteve o título de mestre com a dissertação "A organização social dos Tupinambá". Em 1951, defendeu, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá", posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira, que explora com maestria o método funcionalista.

Uma linha de trabalho característica de Florestan nos anos 50 foi o estudo das perspectivas teórico-metodológicas da sociologia. Seus ensaios mais importantes acerca da fundamentação da sociologia como ciência foram, posteriormente, reunidos no livro "Fundamentos empíricos da explicação sociológica". Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil, entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna, cientifica e tecnológica, situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública, em finais da década, em prol do ensino público, laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.

Durante o período, foi assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastide em caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese "A integração do negro na sociedade de classes". Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia brasileira. Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do subdesenvolvimento capitalista.

Inicialmente no bojo dos debates em torno das reformas de base e, posteriormente, após o golpe de Estado, nos termos da reforma universitária coordenada pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na periferia do capitalismo monopolista.

Aposentado compulsoriamente pela ditadura militar em 1969, foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor na Universidade de Yale e, a partir de 1978, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1975, veio a público a obra "A revolução burguesa no Brasil", que renova radicalmente concepções tradicionais e contemporâneas da burguesia e do desenvolvimento do capitalismo no país, em uma análise tecida com diferentes perspectivas teóricas da sociologia, que faz dialogar problemas formulados em tom Max Weber com interpretações alinhadas a dialética marxista. No inicio de 1979, retornou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, agora reformada, para um curso de férias sobre a experiência socialista em Cuba, a convite dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Em suas análises sobre o socialismo, apropriou-se de variadas perspectivas do marxismo clássico e moderno, forjando uma concepção teórico-prática que se diferencia a um só tempo do dogmatismo teórico e da prática de concessões da esquerda. Em 1986 e em 1990, foi eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Tendo colaborado com a Folha de S. Paulo desde a década de 40, passou, em junho de 1989, a ter uma coluna semanal nesse jornal.

O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.Seu bisneto, Diogo Rogê, procurar seguir seus passos e se tornar um grande sociólogo.

Bem vindo ao blog do Cursinho Pré Universitário Comunitário Uneafro Jundiaí / Núcleo Florestan Fernandes


Boa tarde,

é com orgulho que apresentamos o blog que trará informações acerca do Cursinho Pré Universitário Uneafro Jundiaí / Núcleo Florestan Fernandes. É um passo significativo para aproximarmos nossa relação com nossos alunos e a sociedade de Jundiaí.

Neste espaço, traremos informações sobre as matrículas no projeto para o ano de 2011, notícias sobre os principais vestibulares e processos seletivos e notas sobre educação e cultura que possam auxiliar nossos alunos em sua preparação para a vida universitária.

Ao olhar o nome Uneafro, muitos pensam que se trata de um projeto voltado exclusivamente ao público afrodescendente, mas salientamos que este projeto é voltado para a população, no geral, independente de seu fenótipo (aparência física). A única exigência para fazer parte do projeto é ter feito o ensino médio em escola pública.

Esta exigência se justifica por oferecermos um curso de baixo custo e também por nosso público procurar a possibilidade do ensino superior através do PROUNI e também as bolsas de estudos em faculdades parceiras, cuja exigência é o aluno ter feito o ensino médio em escola pública.

Ao longo das postagens, iremos detalhar os principais aspectos do projeto, a formação da turma de 2011, as faculdades onde temos convênio, a razão do nome do núcleo ser Florestan Fernandes, etc.

Um forte abraço,

Edgar Ap. Borges Júnior - coordenador geral